quarta-feira, 29 de abril de 2009




Bolo de Cenoura com Cobertura de Chocolate

Para uma tarde de outono.....
Quem tem criança em casa sabe que muitas vezes temos que mudar nossos interesses no cardápio para favorecer a saúde e bem estar dos pimpolhos. Eu estava com muita vontade de comer um enorme pedaço de uma "dessert" qualquer maravilhosa de chocolate, mas me contive, fiz esse bolinho simples, fácil e nutritivo de cenouras tenras e saborosas que tinha na geladeira, e enfim, fora a calda calorérrima que coloquei em cima, ficou muito saudável....(cara de ironia)....ahaha

Lá vai. Receita mais velha do que eu....tipo aquelas que ficam amarelas de tão velhas, pois é essa aí....

Bolo de Cenoura com Cobertura de Chocalate

Tempo de preparo: 1 hora a contar das cenouras descascadas....(ihihih)

Ingredientes:

4 cenouras médias descascadas e picadas
4 ovos grandes inteiros orgânicos
1 xíc de óleo de canola ou girassol
2 xícs e 1/2 farinha de trigo especial
2 xícs de açucar açucar demerara
1 colher de sopa de fermento

Cobertura

1/2 xíc de leite integral
2 colheres de chocolate em pó de boa qualidade
1 colher de sopa de cacau em pó
2 colher de sopa de creme de leite

Modo de Preparo

1. Pré aqueça o forno a 200 graus. Unte e enfarinhe uma forma de alumínio de buraco no meio.
2. Descasque as cenouras e pique-as, coloque-as no copo do liquificador, e acrescente os ovos, o óleo e o açucar. Bata por 3 minutos até que as cenouras fiquem bem trituradas.
3. Peneire a farinha de trigo em uma tigela junto com o fermento, acrescente a massa batida e mexa com um foue/batedor até que a farinha se incorpore completamente a massa. Acrescente por último, o fermento em pó, mexa mais um pouco. Transfira para a forma e leve ao forno na grade do meio por 30 minutos ou até que o bolo esteja corado.
4. Misture em uma panela de fundo grosso todos os ingredientes e mexa em fogo brando até que levante fervura. Deixe esfriar um pouco e jogue por cima do bolo....e delicie-se!




domingo, 26 de abril de 2009

Torta de Escarola

Escarola ou Chicória, Chicória ou Escarola....Não tem jeito sou identificada na feira como paulista pelos cariocas por conta dos regionalismos, como eu conhecia escarola e não chicória, mandioquinha e não batata baroa, teimei, fiz um "fusuê", quando me disseram que bertalha não era espinafre, e o choque em saber que aqui chama-se Banana D`água a minha tão conhecida, maravilhosa, suculenta Banana Nanica...enfim, já se vão 10 anos e já me acostumei, modifiquei hábitos, como muito mais colorido naturalmente que comia há 10 anos e isso me deixa muito feliz.
A escarola da receita foi uma compra magnífica na feira dessa semana. Um pé gigante de escarola, com folhas crocantes e suculentas, que viraram uma salada linda e a torta em epígrafe. Em suma, a massa é muito calminha de se fazer, docinha, delicada, gostosa de manusear como massinha de modelar infantil. As vezes precisamos curtir a preparação de uma receita, primar pelos detalhes, socorrer nossas idéias, enfim um bom modo de apreciar um domingo de outono...Curti cortar as tiras de massa para decorá-la, trançá-las, enfim ver a comida nascer de suas mãos, pura e simplesmente porque é feito com muito prazer!
A receita foi retirada do blog da Ana Elisa, La Cucinetta, que por sua vez a adaptou do Larousse da Cozinha Italiana. Eu fiz algumas pequenas modificações mas no contexto geral é muito simples.

BON APETITE!

TORTA DI SCAROLA
(TORTA DE ESCAROLA)

Tempo de preparo: 1h40m
Rendimento: 8 fatias

Ingredientes:
(massa)
  • 5g fermento biológico fresco
  • 1 colh. (chá) açúcar
  • 100ml água
  • 250g farinha de trigo
  • 50g manteiga em temperatura ambiente
  • 1 colh. (chá) sal
  • azeite e 1 ovo para pincelar
(recheio)
  • 500g escarola cortada em tiras
  • 1 dente de alho grande picado
  • 3 colh. (sopa) azeite
  • 50g pinoli (ou castanha-do-Pará picada)
  • 3 colh. (sopa) salsinha picada
  • 01 tomate maduro sem pele e sem casca picado
  • 50g de uva passa sem caroço

Preparo:
  1. Dissolva o fermento com o açúcar e a água e deixe descansar por alguns minutos. Junte o restante dos ingredientes da massa e sove até obter uma massa elástica e lisa, por uns 10 minutos. Coloque em um tigela, cubra com um pano úmido e deixe descansar longe de correntes de ar por 1 hora.
  2. Refogue o alho no azeite até começar a dourar. Junte a escarola aos poucos, mexendo, até que murche e toda a sua água evapore. Junte o tomate picado, refogue mais um pouco, acrescente os pinolis, a uva-passa e misture muito bem, deixando no fogo por mais um minuto. Experimente para acertar o sal. Desligue o fogo e deixe que esfrie.
  3. Sove a massa fermentada por meio minuto e divida em duas partes. Abra uma das metades com um rolo e forre uma forma de torta untada com um pouquinho de azeite. Espalhe muito bem o recheio frio, abra a outra parte da massa e cubra o recheio. Dobre e pressione bem as abas das massas, fechando a torta. Eu decorei a torta com tiras ao comprido, trançando-as a cada tira acrescentada. Bata a gema do ovo com um fio de azeite, pincele toda a torta e deixe descansar por 30 minutos.
  4. Pré-aqueça o forno a 200ºC e leve ao forno já quente por 30 minutos.

terça-feira, 21 de abril de 2009

PÃO DE MANDIOQUINHA

Estou ficando viciada em comer pão apenas feito em casa. Quando você começa a comparar o sabor do pão preparado na padaria, a inclusão de gordura hidrogenada na sua preparação fica insatisfeito, pois eu penso no mal que faz ingerir esse ingrediente. Mas muitos pães não possuem a tal gordura mas possuem zilhões de conservantes, corantes, estimulantes e toda classe dos “ante”. É complicado! Além do mais, mesmo eu utilizando farinha tipo 01 de primeira, orgânica integral e de centeio, manteiga, leite integral e açucar orgânico o custo benefício é sem dúvida melhor, pois o pão é rústico, saboroso, nutritivo e o que é mais importante muito mais barato do que o pão da padaria. Em um mundo carregado de porcarias, acho que não fica tão complicado para pessoas que gostam de culinária, dedicar alguns minutos na preparação de coisas gostosas e saudáveis para sua família. É interessante notarmos que hoje as pessoas estão voltando a pensar como na época de nossos avós, um tempo aonde a canja de galinha não o glutamato monossódico contido no caldo industrializado levantava o doente da cama, um tempo aonde prisão de ventre se curava com ingestão de fibras naturais e uma alimentação equilibrada. Mas tudo é muito relativo, mudanças são difícies e demandam tempo. Todos tem sua hora e seu momento…mas vale a pena pensar um pouco nos hábitos que estamos cultivando. Aborrecer os outros tentando mudar cada um é incoerente, viva para você e o mundo te enxergará um dia, pode acreditar.
Essa semana, tinha mais 2 pacotinhos de ½ kilo de mandioquinha ou batata baroa na geladeira, e me dispus a inventar esse pão, maravilhosamente saboroso, aromático e nutritivo. Vale a pena confeirir. A massa é muito mole, e isso qualifica o pão como “super fofo”.







PÃO DE MANDIOQUINHA
Tempo de Preparo: 2 horas e 30 minutos


Ingredientes:

• 2 colheres de sopa de açúcar
demerara
• 45 gramas de fermento biologico fresco
• 200 ml de leite integral morno
• 1/2 kg de mandioquinha cozidas e espremidas

• 4 ovos inteiros grandes

• 100 gramas de manteiga sem sal em temperatura ambiente

• 1 colher de sopa rasa de sal
• 1 kilo de farinha de trigo branca

• 1 colher de chá de sementes de papoula

• Fubá para polvilhar


Modo de Preparo

1. Dissolva o fermento em metade do leite junte o açucar e deixe descansar por 10 minutos.
2. Bata a mandioquinha cozida e amassada, os ovos inteiros e a manteiga no liquidificador apenas na função pulsar.
3. Despeje a mistura em uma tigela ou bowl bem grande (a massa rende 4 pães médios ou 2 grandes) e com a ajuda de um garfo vá acrescentando a farinha de trigo aos poucos e o sal, mexendo até formar uma massa bem grudenta e mole.
4. Enfarinhe a bancada e despeje a massa e vá manipulando-a com a ajuda do scraper/raspador, pois a massa deste pão é realmente muito difícil de trabalhar. Eu utilizei cerca de 1 kilo de farinha, mas isso depende do tipo da mandioquinha, pois algumas tendem a ser mais úmidas do que outras.
5. Sove a massa com a ajuda do scraper/raspador (vá raspando as beiradas da massa e incorporando ao meio da mesma) e caso precise, acrescente mais um pouquinho de farinha até que a massa adquira uma consistência fofa mas que possa ser manipulada com as as mãos. É nessa hora que inserimos a semente de papoula, que dará um toque especial à massa. 6. Enfarinhe o bowl , coloque a massa em formato de bola , cubra com um pano úmido, e deixe descansar em local longe de correntes de ar por cerca de 01 hora e 30 minutos.
7. Pré aqueça o forno a 220 graus. Unte 2 ou 4 formas de bolo inglês com manteiga e farinha de trigo, não esquecendo das bordas.
8. Retire a massa do bowl e dê um soco no seu meio para que o ar de dentro seja retirado e cesse a levedação. Sove mais um pouco mais a massa, e é a hora de dividir a massa em 2 ou 4 pedaços, como preferir, e formar os pães.
9. Deixe decansar na própria forma de bolo inglês durante 15 minutos cobertos com um pano. 10. Baixe o forno à 180 graus. Povilhe os pães com fubá e faça cortes na parte de cima com uma faca bem afiada e leve ao forno na grade meio por cerca de 30 minutos ou até que os pães estejam bem corados e com som oco ao toque dos nós dos dedos.

domingo, 19 de abril de 2009

SUFLÊ DE ESPINAFRE



Há quem diga que seja difícil fazer suflês, eu até pouco tempo atrás não me arriscava, ficava as voltas com uma receita de suflê de chuchu que valha me Deus, cansou-me. Foi então que começei a buscar muitas alternativas de suflês, de cenoura, de maça...acredite é divinal e entre tantos surgiu-me a idéia de SUFLÊ DE ESPINAFRE. Fui a feira, no meu verdureiro amado e querido, e trouxe um lindo maço imenso de espinafre, com folhas grossas, peludinhas e tenras. Apesar de ainda estarmos na época de média produção, eles me pareciam muito apetitosos e idênticos aos que estão no auge da produção. Eu tenho muitas louças de família, cristais e afins, e dentre elas produtos de época, como um "COLOREX" que usei nessa receita, deve ter uns 35 anos ou mais. Mas é perfeito para suflês e para a torta de batata da minha vó que oportunamente passarei a receita.
Vamos ver se faço-me entender na receita, pois foi uma junção de algumas que tenho por aqui.

SUFLÊ DE ESPINAFRE*
Tempo de preparo: 1 hora e 30 minutos Ingredientes:
Refogado:

1 maço grande de espinafre (sem os talos), lavados e escorridos

1 cebola picada

2 dentes de alho socados

Pignolis (opcional)

1 tomate maduro sem pele e sem sementes

Azeite de oliva extra virgem

01 colherinha de chá de sal


Creme:

2 colheres de manteiga sem sal

3 colheres de farinha de trigo integral
2 xícara de leite integral
3 ovos grandes ( Claras e gemas separadas)
1 pitada de sal (opcional)
1 colher de fermento em pó
Queijo parmesão ralado na hora, para polvilhar...

Preparo:


Unte uma forma para suflê ou um refratário com manteiga e farinha de trigo. Unte bem as bordas também para que ele não transborde. Pré aqueça o forno à 180 graus.

Em uma panela de fundo grosso, preencha o fundo com azeite e refogue a cebola e o alho, acrescente o tomate sem pele e sem sementes picado, refogue mais uma vez. Acrescente as folhas do espinafre e lentamente vá mexendo até que elas murchem e incorporem os temperos. Não leva mais que 5 minutos. Desligue o fogo, tombe a panela, puxe o espinafre para cima da panela de modo que escorra a água para a parte de baixo da mesma. Reserve.

Em uma panela de fundo grosso, dissolva a farinha no leite, acrescente as gemas batidas, e a manteiga e em fogo baixo vá mexendo lentamente até engrossar. Desligue o fogo. Incorpore então o espinafre picadinho e os pignolis e reserve.

Bata as claras em neve em uma tigela. Ao término, incorpore o creme às claras em neve e mexa delicadamente. Por último acrescente o fermento em pó, mexa novamente e coloque no refratário/forma. Polvilhe com queijo parmesão ralado na hora.

Leve ao forno, na grade do meio, a 180 graus por cerca de 30 minutos. Sirva imediatamente.


* Segundo Maria Lucia Gomensoro, em Pequeno Dicionário Gastronômico, SUFLÊ vem do termo francês SOUFFLER, que significa respirar.


sexta-feira, 10 de abril de 2009

TOMATES CEREJA LARANJA (QUÊÊÊ)



Cada dia mais nos vemos atentos aos produtos de época, a produtos bem mais saborosos com seus teores e sabores ressaltados, por conta da tal "sazonalidade". Compro geralmente as verduras e legumes em um verdureiro cujos produtos chegam a sua banca vindos de Petropólis. Região serrana do Rio de Janeiro, proprício ao cultivo de hortaliças em geral. São hortaliças realmente muito frescas, e geralmente me surpreendo com a variedade dos seus produtos. Essa semana passeando pela sua banca, pude me deparar com uma mandioquinha ou "batata baroa" como dizem por aqui surpreendente, cheirosa e que me rendeu um purê amarelo e cremoso. Mas o que realmente me encheu os olhos foram esses tomatinhos cereja, os quais comemos com ciabatta e azeite extra virgem, nada mais simples e nada mais saboroso. Vejam quão beleza eram eles que mais pareciam laranjinhas.

sábado, 4 de abril de 2009

CIABATTA






Típico dia de outono, chuvoso, bucólico, características mais que propícias para estar na cozinha, e preparando o que há muito eu queria achar: uma receita ideal, mas sempre alguma delas não dava certo ou não atendia as espectativas. Digo que realizei com louvor a tarefa de preparar esta CIABATTA. Estou orgulhosa e feliz, pois além de ser um de meus pães preferidos, dizem as "más línguas", ser um pão complexo de preparar. Confiei na receita, nos meus ingredientes, ou seja, farinha de muito boa qualidade, azeite extra virgem que dispensa explicações e pronto, estava quase completa a saga da Ciabatta. Vou ser sincera, é uma massa realmente complexa e diferente, mas depois que você passa a conhecê-la, começa a entendê-la. Acaba-se por perceber o porque de cada ingrediente e com isso o ponto certo da massa, pela simples compreensão da evolução do preparo. Testada e aprovada com louvor!


CIABATTA

Receita do chef Danio Braga - Locanda Della Mimosa Petropólis - RJ
Tempo de preparo:3 horas

1 kilo de farinha de trigo especial
20 gramas de sal marinho
30 gramas de fermento biológico fresco
700 ml de água em temperatura ambiente

100 ml de azeite extra virgem

Modo de Preparo:

1) Dissolva o fermento na água e deixe repousar por 5 minutos
2) Distribua a farinha toda em uma tigela grande e acrescente o sal. Mexa com as pontas dos dedos para que fique bem incorporado na farinha. Faça um buraco no meio e vá aos poucos incorporando a água com o fermento, e com a ajuda de um garfo, mexa para que a água ajude na formação de uma maça bem pegajosa.
3) Deita-a sobre o mármore ou fórmica enfarinhados, e vá vagarosamente sovando com os punhos a massa por cerca de 10 minutos. Ao final desse tempo, a massa ainda grudará na superfície mas descolarará com facilidade, não deixando resíduos na mesa de trabalho.
4) Nessa altura, incorpore o azeite, aos poucos. Ele ficará como que envolvendo a massa, dificultando a sua sova. A impressão é que a quantidade de azeite é muita, mas persista, incorpore tudo e ao final coloque a massa em uma tigela, cubra com um pano úmido e deixe levedar por cerca de 1 hora e meia, ou em dias mais frios por 2 horas em local fechado.
5) Pré aqueça o forno à 200 graus e coloque a grelha no meio do forno.
6) Assim que massa tiver dobrado de volume, passe a massa para uma superfície enfarinhada e extenda-a ao comprido, como se fosse uma bengala de antigamente, gordinha e comprida. Com o scraper, corte pedaços grandes de massa. Transfira os pedaços de massa para uma forma untada com azeite de oliva, e cubra-os novamente com um pano e deixe descansar por 15 minutos. Polvilhe-os com farinha de trigo. Abaixe o forno à 180 graus e asse as Ciabattas por cerca de 45 minutos ou até que estejam douradas. Retire-as do forno e deixe esfriar sob uma grelha ou tábua de madeira. S-U-R-R-E-A-L

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Molho de tomate - O Melhor



Eu sou paulista, nascida e criada na zona sul de São Paulo. Fui sempre rodeada de amigos filhos geralmente de estrangeiros. Lembro-me que na minha infância era uma salada de frutas de nacionalidades. Eu tinha muitos amigos, porém os mais chegados eram filhos de japoneses, espanhóis, portugueses e italianos. Aprendí a comer de tudo desde pequena, minha avó materna era portuguesa e sempre havia na mesa, pão, verduras e muito, muito peixe. Como meu pai era comerciante, tínhamos convívio com muitas raças, mas era na italiana e na libanesa a predominância da localidade aonde tínhamos o comércio. Provei desde muito cedo, quibe cru, homus, esfiha de verdura, enfim uma variedade de preparações que até hoje fazem parte do meu dia-a-dia e com a cozinha italiana não foi diferente. Tínhamos uma senhorinha de seus 90 e tal que desde os 70 sempre que preparava massa fresca levava para minha mãe e para meu pai, bem como um pão italiano absurdamente maravilhoso da padaria Basilicata, que os filhos dela faziam questão de comprar toda a semana. E foi com essa senhora que aprendí a decifrar seu molho de tomate (ela nunca me deu a receita), muitas vezes regado de manjericões frescos que ela mesma plantava no quintal da casa. Fazem alguns anos que o faço assim, tenho-o sempre no freezer para compor massas, principalmente frescas, por ser um molho bem mais denso, penetra na massa. Leva um bom tempo para prepará-lo, mas o resultado compensa qualquer espera.

MOLHO DE TOMATE BÁSICO
(Adaptado do molho de uma senhorinha italiana o qual nunca conseguí obter a receita)
Tempo de preparo: 3 horas

4 kilos de tomates maduros de preferência italiano*
1 kilo de cebola bem firme
1 cabeça de alho
Azeite de oliva extra virgem à gosto (uma boa quantidade)


Modo de Preparo:

Em uma bacia grande disponha os tomates previamente lavados e cubra-os com água fervente por cerca de 20 minutos. Retire a água, deixe-os esfriar um pouco e retire toda a pele do tomate. Com todos os tomates "literalmente pelados", abra-os ao meio, retire todas as sementes e a parte de cima do tomate, deixando apenas a polpa. Em uma caçarola grande vá arrumando os tomates, as cebolas, o alho e o azeite em camadas alternadas. Mantenha em fogo alto até a fervura, mexa e abaixe o fogo. Mexe de 30 em 30 minutos. Cozinhe em fogo baixo por no mínimo 2 horas e meia. Ele se tornará um molho bastante volumoso, de sabor adocicado e bastante denso. Com a ajuda de um mixer, apenas ajude a dissolver os pedacinhos que restaram sem bater muito e "finito", você terá um molho maravilhoso. Ele se conserva muito bem uma semana em geladeira ou 3 meses no freezer.

*Variedades de Tomates